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Como o uso de Laser pode ajudar no pós-operatório de cirurgia orais

Como o uso de Laser pode ajudar no pós-operatório de cirurgia orais

Publicada em 21/07/2021, poPaulo Martin Gomes – Analista de Saúde do MPU - Odontologia

Quem nunca teve, ou conhece alguém que teve, a experiência nada agradável de ficar com o rosto super inchado após a extração de um dente “siso”?

Pois é, mas já existem técnicas e terapias que podem ajudar, e muito, a melhorar os efeitos pós-operatórios em cirurgias orais. Confira!

A anestesia é uma invenção maravilhosa, sim, a cirurgia foi indolor. Imagine quando não havia esse recurso, era muito mais terrível e “selvagem”. Mas, passado o efeito, as dores e inchaço e incômodo no pós-operatório são para lá de desagradáveis e muito mais comuns do que se desejaria.

Há várias situações de intervenções cirúrgicas na boca, além da mais famosa e temida extração dos terceiros molares, os sisos. Procedimentos gengivais diversos, como aumento de coroa clínica, gengivectomia, enxerto gengival, intervenções que também englobam o tecido ósseo, como enxerto ósseo, implante osteo-integrado, cirurgias corretivas devido a discrepâncias esqueléticas ou após acidentes, liberação de freio labial ou lingual, enfim, o repertório é extenso e todos podem levar a algum grau de desconforto ao paciente.

Uma outra situação adversa que pode acometer o paciente no pós-operatório é a parestesia, uma sensação desde formigamento ou “pequenos choques” até completa falta de sensibilidade na área afetada. Ela pode ser causada por anestesia, manipulação, esmagamento ou ruptura do feixe nervoso.

Em todas estas situações pós-operatórias, o uso de medicações como analgésicos e anti-inflamatórios é muito comum. Eles tratam os sintomas, ficando a cargo do organismo a cicatrização e reparação dos tecidos lesados. No entanto, se estivesse a nosso alcance um recurso que ao mesmo tempo modulasse a reação inflamatória (necessária para a futura reparação dos tecidos), diminuísse os sintomas de dor e o inchaço e acelerasse o processo de “auto-cura” do organismo?

A boa notícia é que esse recurso existe, é o laser de baixa intensidade ou terapêutico. A laserterapia está indicada para acelerar a cicatrização da gengiva e de osso, inclusive otimizando a osseointegração de implantes; no controle da dor e edema, no tratamento do trismo (dificuldade para abrir a boca) e da parestesia, em aplicações indolores e sem efeitos colaterais.

Importante: esse tipo de tratamento já é realizado pela equipe de odontologia na Secretaria de Saúde da PGR.

Converse com o seu dentista!

 

Bibliografia

Garcez, A.S. et al. Laser de baixa potência, princípios básicos e aplicações clínicas na odontologia. Elsevier Editora Ltda., 2012.
Lago, Andréa Dias Neves. Laser na odontologia: conceitos e aplicações clínicas. São Luiz: EDUFMA, 2021.

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