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Outubro Rosa: Adote uma Mamografia!

Campanha da PGR estimula a prevenção e o rastreio precoce do Câncer de Mama

Publicada em 19/09/2022

Entre os 3 e 6 de outubro de 2022, a SSI-Saúde atenderá até 110 funcionárias terceirizadas da Procuradoria Geral da República, para consulta de orientação e encaminhamento para o exame de mamografia, com o objetivo de diagnosticar precocemente o Câncer de Mama. Os integrantes do MPF poderão contribuir para que as terceirizadas realizem o exame por meio da campanha “Adote uma Mamografia!”.

As doações poderão ser realizadas de 21/9 a 4/10. Confira como participar:

Passo 1: O custo de cada adoção será de R$ 60,00 (sessenta reais), valor da mamografia.

Passo 2: Faça um PIX no valor indicado para a chave CPF 645.787.390-15 ou pelo QR Code abaixo (Agência 8608, Conta Corrente 41426, Banco do Brasil). Salve o comprovante de doação.

Passo 3: Preencha o formulário no link https://forms.gle/u13nDtZy4doFFp3d9 para receber a nota fiscal que comprova a realização do exame. Está feito! Você colaborou com o diagnóstico precoce do Câncer de Mama.

As funcionárias terceirizadas que participarem e receberam a doação, além de poderem realizar a mamografia gratuitamente, terão direito a uma consulta de orientação com a médica do MPU, Dra. Gerli Araújo Gonçalves Coelho, especialista pela Sociedade Brasileira de Mastologia.

Por que realizar o rastreamento precoce do Câncer de Mama?

O câncer de mama é o tipo mais frequente de câncer de mama não cutâneo e a causa mais frequente de morte por câncer em mulheres em todo o mundo. Mulheres que NÃO tenham fatores de risco aumentado para câncer de mama, só por serem mulheres, já apresentam um risco de 12,4% de ter câncer de mama no decorrer da vida, o que é considerado um risco médio. Essa alta incidência justifica a procura dessa doença na população, mesmo que não tenha sintomas, o que é chamado “rastreamento”. O rastreamento mamográfico reduz as chances de morrer por câncer de mama e possibilita o tratamento precoce.

Entre as pacientes COM fatores de risco, a chance de ter câncer de mama no decorrer da vida é alto, podendo variar de 20 a 60%. Alguns desses fatores são mutação genética, história de câncer de mama em parente de primeiro grau e biópsia anterior de mama com lesão de alto risco, por exemplo. O rastreamento nessa população é diferente e deve ser individualizado.

Nas mulheres em geral, a incidência do câncer de mama começa a aumentar a partir dos 40 anos. A mamografia não deve ser realizada abaixo dessa idade pela menor incidência e porque o exame não é muito sensível nessa faixa etária, pois nesse grupo habitualmente as mamas são muito densas, e a identificação de lesões malignas em mamas com essa característica fica prejudicada. O rastreamento anual a partir dos 50 anos é consenso. Nas mulheres entre 40 e 49 anos é que se dá a maior divergência de conduta, e elas devem ser informadas sobre o custo benefício do exame, podendo ser tomada uma decisão compartilhada. Para isso devem procurar orientação de um médico especialista.

No Brasil, o rastreamento mamográfico é oportunístico e recomendado pelo Ministério da Saúde dos 50 aos 65 anos, bianualmente. Essa estratégia tem menor impacto na mortalidade com melhor custo-benefício e menor número de biópsias. A Sociedade Brasileira de Mastologia, o Colégio Brasileiro de Radiologia e a Federação Brasilieira de Ginecologia e Obstetrícias recomendam rastreamento anual a partir dos 40 até 75 anos. Essa estratégia é a que tem maior impacto na mortalidade, menor custo (levando em conta os anos de vida salvos com qualidade) e maior efeito adverso (biópsias).

Diante desses fatos, o importante é que a paciente seja bem informada sobre os benefícios e riscos do rastreamento e levando em conta todos os fatores, possa fazer a melhor escolha para a sua saúde.

 

 

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